Voltamos a Nárnia desta vez acompanhados apenas dos dois irmãos mais novos, Lucia e Edmundo e Eustaquio, o primo insuportável que só sabe reclamar. Nárnia está a salvo, não há guerras, porém os três humanos embarcam no Peregrino da Alvorada e exploram os mares de Nárnia atrás das Sete Espadas dos Sete Fidalgos que estão espalhadas em diversas ilhas para reuni-las e banir o Mal que ameaça dominar Nárnia outra vez.
Os cenários do filme são impressionantes e belos, mas não ao ponto de me deixar com vontade de assistir o filme em 3D. A atuação dos atores não está ruim, você claramente o trabalho bem feito do elenco principal que se esforça para manter fidelidade ao caráter de seus personagens. O filme contém uma boa dose se humor, o que não atrapalha em nada, apenas deixa a trama mais agradável, leve e menos chata, quebrando a chatice dos filmes anteriores. As cenas de ação são divertidas e empolgantes, muito diferentes das cenas de ação dos dois primeiro filmes que são fracas e sem empolgação alguma.
O grande erro de Nárnia 3 está na fidelidade a essência do material original. As lições de moral, as ilustrações ao Cristianismo... Enfim, os princípios que C. S. Lewis tenta transmitir aos leitores é praticamente invisível no filme e foi neste ponto que o filme errou feio, o que pode deixar os fãs fiéis da Saga ainda mais decepcionados ou insatisfeitos.
As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada é um bom filme, supera os seus antecessores em todos os aspectos, pois diverte, empolga, mas não causa o impacto que deveria causar, pois apesar de ser fiel ao enredo, ele não foi fiel a mensagem que deveria transmitir, fazendo com que assim o filme perca seu verdadeiro objetivo.
Nota: 7.
As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada.
The Chronicles of Narnia: The Voyage of the Dawn Treader.
EUA, 2010 – 115 minutos.
Aventura/Fantasia.
Direção: Michael Apted.
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely, Michael Petroni.
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